sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Colheita - 2

Que procuras, que sede insana lhe corre nas veias
Por que essa briga constante de si consigo mesmo?

M S Salvador , nos anos 60 (disse que eu inspirei a frase, será?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um dia para descansar

Ao .som dos inumeros passaros, com os gritos do louro, fugindo do jabuti, estou aqui curtindo mais um dia. A cidade calma, a agua da piscina calida. A maquina fotografica quebrada. Então vai ficar tudo no hd do cerebro
OPs, faltou a foto. Encontrei durante a caminhada
Na sombra da arvore uma pequena cobra que estava atravessando a rua

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Excessos

Depois de um farto churrasco no sabado, ao chegarmos, regado a muita cerveja e outras cositas mas, fomos no domingo para a casa de um corintiano, com direito a telão e tudo mais.
De entrada tambaqui na brasa, com um molho de alho com ervas, extremamente delicioso. De lamber os beiços. E como prato principal, estrogonoffe de jacare. Coisa do outro mundo.
Cervejas: diversas. Corona, mexicana, colocando dentro da garrafa um pedacinho de limão. Uma cerveja boliviana Huari, bem leve tambem. E as de praxe, brama, escol, cristal. Todas geladas.
Ah, o Corinthians perdeu a liderança.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Colheita

Passamos a vida a colher. Cada dia, cada hora. Como já chegamos a este mundo com muita coisa plantada, o Criador nos permite a opção de passarmos a vida inteira colhendo. Entretanto, novas necessidades se abrem e alguns se colocam a plantar. Entretanto, até estes parecem ser escolhidos a dedo, pois conseguem semear aquilo que será necessário ao outro.
Falando assim, alguém pode pensar que estou falando de comida, alimento que sustenta o corpo e a vida animal. Não! Falo da leitura, o alimento da vida racional, da vida emocional, da vida, enfim, além da vida animal. Este alimento pode ser o obrigatório, a leitura escolar, pedagógica. Pode ser a leitura de lazer, o prazer puro de se envolver numa história. De uma forma ou outra, cada leitura nos fornece partes de nos mesmos. Em cada leitura vamos colhendo nas searas de outros. Alguns autores parecem possuir o dom de plantar em abundância. Outros, apenas repetem velhas culturas, e fica difícil achar algo de bom. Existem os que plantam apenas ervas daninhas, e quem poderá acusá-los?
Quanto a mim, pretendo colocar aqui partes do que colhi, trechos que me emocionaram ou me disseram alguma coisa. Sei, e como sei, que a psicologia ensina que se tende a selecionar o texto pelo aquilo que ele se enquadra com as próprias idéias. entretanto, qual o meu primeiro livro ? Talvez o Caminho Suave, que me ensinou o bê-a-bá, talvez alguma história lida ou contada para mim, aquela televisão que ia assistir na casa de vizinhos. Não importa.
Depois do que foi colhido, sempre um comentario meu, por exemplo
Ninguém pode obrigar-me a ser feliz à maneira dos outros - Kant  -  Isto deveria ser dito aos pais

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Para aqueles que estão trabalhando agora

HOLDING


Num lugar bem alto, acima os diretores
Abaixo os proletários
Uma porção de gente zanzando
Neste terreno lamacento, pantanoso
Que é a sobrevivência numa hierarquia

Existência sem existir
Resistência sem resistir
Sentar e olhar, ver e escrever
Não saber o que é o mundo fora dali

No meios estão os analistas
Estão os especialistas ( em sobrevivência)
De todas as áreas do conhecimento humano
E de todas as fantasias
Mas de nenhuma realidade
Vivem na alegria de estar abaixo dos Diretores
E buscam tratar com todo desdém todos os outros
Que estão abaixo deles

Doce ironia, não percebem que estão abaixo também
Contentam-se com migalhas de atenção
“Ontem estive com Doutor em sua sala”
E o outro que ouve se baba de inveja

Pobre realidade a deles
Eles sós estão acima de alguns no andar
Pois em importância estão muito em baixo
Estão abaixo do mais baixo
Pois na vida não existe régua para medir lugar social.

domingo, 14 de novembro de 2010

Foi embora cedo

Este anos já fui em muitos velórios, o que, infelizmente  passa por quase normal para quem tem mais de 60 anos. Um destes do meu primo Ze Augusto. Ele esta em várias paginas no fundo da gaveta, numa possível Memórias que um dia publicarei. Um pequeno trecho
"Esta rotina de jogo - briga - apanha iria continuar por muito tempo não fosse uma das visitas do Zé Augusto, meu primo. Na época este primo já tinha fama de ser encrenqueiro e briguento. Ex aluno de colégio interno, de onde fugira ou tentara fugir, havia aprendido a brigar e bem. Muitos anos depois fomos os únicos que se deram bem numa grande briga na porta de um baile, onde, mesmo tendo ganho a parada, apanhei bastante.
No dia desta visita fomos ao campo de futebol para brincar e encontramos o resto da turma. Após alguns minutos começou a provocação e desta para as vias de fato foi rápido. Os dois vizinhos vieram secos para cima de mim, só que desta vez tinha alguém do meu lado que além de não  fugir do pau, sabia brigar.
A surra que o maior deles, Germano, levou foi tão grande que levou a gorda Miguelina a reclamar com minha mãe, e teve como conseqüência dos dois nunca mais me provocarem. Vale explicar que o Zé, que era baixinho, pegou o maior, e eu fiquei com o menor. Foi até covardia. Os narizes que sangraram ficaram muito tempo como salvo conduto.
— O meu primo vai voltar neste fim de semana.
Mas, logo o tempo passou, e mais depressa do que se percebia e já comecei a trabalhar e a ter outras obrigações, e só conseguia chegar no campinho bem mais tarde, com o jogo quase acabando. Apenas um outro gato pingado permanecia até a escuridão tomar conta do terreno, ou até as vozes das mães chamarem para jantar.
Ali fiquei muitas vezes a brincar de luta com um moleque mais novo que eu, numa brincadeira que só terminava quando a mãe dele chamava.
Este mesmo primo que me ajudou, reclamou tempo depois que nas brincadeiras de pegar, onde se passava correndo pelos caminhos entre os arbustos, as armadilhas bem preparadas davam-lhe grandes tombos, mas isto já é uma outra história.

a foto aí de cima merece um post só para ela. Um dia quem sabe

sábado, 13 de novembro de 2010

Troca justa

Minha filha levou o meu neto para ver o Papai Noel, e tentou usar aquele momento para fazer aquilo que toda mãe faz. Usar uma pequena chantagem emocional para ele largar a chupeta.
- Entrega a chupeta pro Papai NOel, entrega.
E ele entregou
- E o que Papai Noel vai trazer pra voce em troca?
- Uma nova

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vida Urbana e seus dramas

Fomos passear no Simba Safari. Levar as crianças para verem os bichos soltos, enquanto a gente ficava preso no carro. Durante o passeios essa simpática mocinha da foto abaixo veio ate o carro. Ela foi fotografada, mas vieram muitas, divertiram e assustaram as crianças. Depois fomos embora, ver os outros bichos e voltamos para casa.
Poucos dias depois a notícia que cães ferozes entraram no recinto e praticamente dizimaram todas as emas. Comentamos com as crianças que tinham capacidade de entendimento. E ficou uma tristeza no ar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando o amor é perfeito, todo o resto é secundário

Resposta que não dei

— Com quem você gostaria de ir para a cama ?
— Com sono !
— Não ! Com quem você gostaria de manter um relação sexual, trepar ?
— Relação sexual não se tem com quem se quer, mas com quem se ama !

Resposta, que não dei, para uma conversa que ouvi durante a paradinha para o café. Estou que nem o personagem do Jô, sempre lembroando atrasado das boas respostas.