quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maritacas do Paulino

 La no parque Severo Gomes, uma bela área verde nesta poluída São Paulo, um número grande de pessoas praticam suas caminhadas e exercícios, como este que aqui escreve.

Alguns professores de educação física também levam para lá seus alunos.

Fica gostoso caminhar por ali e ver aquela turma nos colchonetes ou correndo, além da turminha do exercício chinês, um tai chin ou coisa que o valha.

Uma turma que chama atenção é aquela comandada pelo  Paulino. Esse Paulino é um moreno (antigamente a gente diria crioulo, mas agora é incorreto) muito estiloso, com cabelo rastafári, bem alto, diria até que deve ter sido modelo. E suas alunas são mulheres, variando de 20 a 40 anos.

Quando elas saem caminhando ou correndo em bando, cada uma delas tentando contar alguma coisa, me fazem lembrar maritacas que passam em bando por nossas cabeças. O cara deve ser um bom professor, porque a cada semana parece aumentar o número de suas maritacas. Em alguns momentos, estamos do lado oposto do parque e escutamos seus trinidos e sons. E conforme vamos nos aproximando esse volume aumenta.

E já que estamos falando em maritacas, lembro das muitas vezes que as via passar no fim de tarde em Barretos. E Barretos e passarinho me fazem lembrar da aniversariante de hoje, minha sogra, Dona Albina, que nas tardes ficava ali na varanda vendo os Bem-te-vis que vinham beber e se banhar na piscina. Ela a apreciá-los e eles a lhe fazer companhia naquelas tardes. Um abraço para a senhora. E saiba que ouvir o canto deles me fazem lembra-la.


Nenhum comentário:

Postar um comentário